Colinas

sex, 06 de dezembro de 2024

Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral entenderam que o prefeito de Goiana, Eduardo Honório (UB), já cumpriu oito anos consecutivos no mandato e não poderia exercer mais um. Ele foi reeleito com 78% dos votos, em outubro passado. Honório foi eleito vice-prefeito em 2016, na chapa de Oswaldo Rabelo. Em 2017, o titular afastou-se do cargo para tratamento de saúde e Honório passou a administrar o município. Nas eleições de 2020, foi candidato a prefeito e saiu vitorioso das urnas.

Em  virtude do TSE ter anulado a eleição do prefeito Eduardo Honório (UB), haverá uma nova eleição, em data a ser marcada pela justiça eleitoral. Como Honório não pode assumir, nem o seu vice, seu sucessor será o presidente da Câmara de Vereadores a ser eleito em 1º de janeiro. O que se diz é que o prefeito tem poder de fogo para eleger a vereadora Paula Brito (PP), da sua mais alta confiança, presidente da casa.

Caso Paula seja eleita presidente da Câmara de Goiana, cenário muito provável, vira, de imediato, a candidata natural do grupo de Honório para disputar a eleição suplementar para prefeito do município. A data do pleito depende apenas da boa vontade do TSE. Há quem acredite que se dê 45 dias após o presidente da Câmara assumir a Prefeitura, interinamente. Mas há quem ache que vai demorar mais, por causa dos prazos eleitorais. Fala-se em quatro meses.

A oposição, que se dividiu na eleição de outubro passado, pode se unir para tentar derrotar o grupo do prefeito.

O prefeito de Goiana, por meio de embargos judiciais, conseguiu concorrer à eleição, da qual saiu vencedor, apesar de não estar oficialmente registrado.

Ismael Paulo

Portal colinas do agreste em, 06/12/2024

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