Colinas

qui, 09 de junho de 2022

O pré-candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) afirmou na segunda-feira, 6 de junho, que o país amanhecerá “em guerra” se Luiz Inácio Lula da Silva (PT) for eleito em outubro. O ex-ministro questionou a capacidade do petista de pacificar o Brasil, dada a polarização que Lula protagoniza contra Jair Bolsonaro.

“Você acha que se o Lula for eleito, o país vai amanhecer mais ou menos pacificado? Vai amanhecer em guerra, é evidente. Você acha que o Lula tem condição de oferecer uma agenda de enfrentamento à corrupção, que é um problema gravíssimo no Brasil? Ele não tem condição nem de tocar no assunto”, afirmou Ciro em entrevista ao Flow Podcast.

O presidenciável admitiu novamente que pretende ser a segunda opção de voto daqueles que têm ressalvas contra Lula, mas que pretendem votar no petista para derrotar Bolsonaro. Recentemente, a campanha do pedetista lançou um jingle afirmando que “Muitos [eleitores] de Lula pensam nele escondido”.

Na entrevista, Ciro também manifestou a intenção de chegar ao segundo turno contra o petista.

“Eu quero mostrar para essa pessoa que eu derroto Bolsonaro, e posso derrotá-lo ainda tirando ele do primeiro turno. Em vez de votar com “casca e tudo”, engolindo essas contradições todas, vota em mim, que eu tiro o Bolsonaro do segundo turno”, disse.

‘Brasil não precisa de mito nem de salvador’

O pré-candidato do PDT à presidência da República, Ciro Gomes, disse no dia 30 de março, que “o Brasil não precisa de mito, nem de salvador da pátria”. Foi uma referência aos adversários Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), respectivamente, que lideram as pesquisas.

Segundo ele, o povo precisa dominar a política, para que “não seja um jogo de ódios e paixões, explorando suas angústias e suas esperanças despolitizadas”. Ciro também acusou o presidente Bolsonaro de preparar a “morte final” da Petrobras, com sua privatização.

“A política que é boa é aquela em que o povo incorpora as ideias e obriga todos os políticos a aplicar as ideias corretas ao longo de todo o tempo”, afirmou o pedetista no seminário “Petrobras não é problema, Petrobras é a solução”, realizado na sede do partido no Rio.

 

Fonte: Portal de Prefeitura